INCRUSTADA NUMA DAS REGIÕES DE
melhor "terroir" do Brasil e do mundo
para a produção de cafés finos, a Fazenda
Diamantina de Santo Antônio está na
quarta geração de cafeicultores e investe
constantemente em pesquisas, capacitação
humana e políticas socioambientais.
Tudo isso credenciou a propriedade como
produtora de cafés reconhecidos e também
de sementes certificadas de alta qualidade,
com um rico banco de germoplasma com
linhagens do grão e um campo de seleção de
mais de 30 variedades de cultivares.
Localizada entre a Mogiana Mineira e
a Mogiana Paulista, em São Sebastião do
Paraíso, no sudoeste de Minas Gerais, a
fazenda tem características físico-químicas
de solo, relevo e microclimas ideiais para
produzir uma média de 5.000 sacas de café
por ano. Em uma área de clima tropical, com
precipitação média de 1.500 milímetros por
ano, o solo é de alta fertilidade. O relevo
montanhoso, com altitude de 1.000 metros,
é rodeado por serras e vales. A fauna e a flora
são conservadas.
Desde 1943, a busca é pelo melhor
café, trabalho de excelência iniciado por
Antonio Carmo Melles e levado adiante
pelos sucessores, Carmo, Carmem, Carlos
e Camilo. O respeito e o amor que a
família Melles tem pelo café se traduz na
Diamantina, bem como pelo trabalho de
Carlos Melles como coordenador do sistema
estadual de pesquisas (Epamig/UFMG/UFV/
UFLA) e realizações históricas para o café e
cooperativismo como deputado federal.
Todo o processo produtivo na
Diamantina, desde o plantio da semente até
o café na xícara é feito dentro da fazenda.
São produzidas as variedades Catuaí, Mundo
Novo, Acaiá e Bourbon. O café é produzido
seguindo os critérios de sustentabilidade
ambiental, social e econômica. O plantio é
feito de maneira tradicional, observando
a melhor insolação nas linhas e ruas dos
cafezais. Atualmente, a fazenda utiliza um
mix entre colheita mecanizada e a manual.
Os grãos colhidos são preparados via úmida e
via seca no mesmo dia. São produzidos cafés
naturais e cereja despolpado.
Com ampla estrutura de mais de 12 mil
metros quadrados de terreiros e usina para
secagem e beneficiamento, a Fazenda
Diamantina industrializa parte de sua
produção, apresentada ao mercado como
"Café Especial Fazenda Diamantina",
com distribuição direta em restaurantes,
bares e cafeterias.
Pelo "terroir" da região onde é
cultivado e pelos tratos culturais, o café da
Fazenda Diamantina sempre foi exportado
para mercados exigentes, como países
escandinavos, Alemanha e Japão. Em
cada safra e em cada talhão, o café pode
apresentar características diferenciadas.
De modo geral, o café Diamantina é de
aroma frutado, com sabor achocolatado que
combina com a acidez cítrica.
Fruto do investimento em qualidade,
a fazenda já venceu vários concursos
promovidos por cooperativas. Em 2007, foi
vencedora do concurso internacional Late
Harvest, em Antuérpia, na Bélgica. Obteve
também o II Concurso Estadual de Qualidade
de Café (UFLA e Emater-MG).